No meio da noite
insone ouço-o altear
no espaço silente
seu canto predileto.
De manhã vejo-o
soberano como um rei
nos limites do terreiro
dominador entre cercas.
É um animal bojudo
crista alteada
de porte solene
penas multicores.
Avança pela noite
seu grito guerreiro
outro lhe contesta
no desafio da distância.
Que dons de cordas
vocais que te definem
o canto - a romper a noite,
ó, galo misterioso?!
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