Vem, noite,
Agora que o dia
Se finda.
E, com ele,
Findam-se
As canseiras.
Vem, noite,
Estende-nos
Teu manto.
Como um bálsamo,
Cobre-nos as feridas
Do dia que se foi.
Traze-nos a paz,
A alegria,
A esperança.
Vem, noite,
Doce amiga,
Dá-nos teu alento.
Deixa-nos deitar
Em teu manso
Regaço.
Vem, noite,
Infunde-nos
Tua beleza.
(poema de Hamilton Alves escrito em outubro de 2006 sob o pseudônimo de Max Hohl)
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