Há um desatino de cores
À luz da madrugada
O bêbado dança um bailado
Macabro à rua sombria
Prostitutas aguardam à esquina
Uma noite de amor vendido
Tremeluzem faiscantes
Janelas de casarios velhos
O céu é deserto de estrelas
E o vento pressago canta
Nas ruelas estreitas
A cantiga de sempre
A morte se esconde
Na palpitação da vida.
(poema de Hamilton Alves escrito em dezembro de 2006 sob o pseudônimo de Otto Nul).
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