Uma formiguinha
serelepe saía
de seu insuspeitado
buraquinho sob um muro
recém-caiado de branco
ao lado do qual
vingava uma pequenina
planta de muito viço;
Olhando-a, meu filho,
de cinco anos,
já poeta consumado,
perguntou-me,
deixando-me num beco
sem saída:
"Pai, quem vivou
a formiga?"
Claro, há perguntas
cujas respostas
são vãs.
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