Por trás do teu riso
cristalino, de diamante,
há um ríctus traiçoeiro,
enganoso, frio, constante;
Quem te olhar assim
desprevenido, sob o
efeito mágico, anelante,
de tua máscara carmim,
Não perceberá que o demônio
possui tua esplêndida beleza,
que trás, no gesto mais banal,
A diabólica sina do mal,
e, sob esse riso diamante,
encerras uma alma de farsante.
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