Possuir
as ruas
é
possuir o mundo
Enquanto
vou fundo
no
meu ânimo
Com
meu velho
senso
de vagabundo
Arrasto
as asas
pra
lá, pra cá
Não
me confundo
pouco
se me dá
Feito
barco perdido
como
um viramundo
Balançando
de popa
à
proa la nave va.
(poema
publicado no livro “O cão noturno” – Bernúncia Editora/2010).
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