cai
na taça
a
última lágrima
de
meu devaneio
teus
olhos bruxuleiam
meio
fantasmagóricos
nas
trevas da noite
percorre
o ar
o
frêmito de uma aura
pressaga
como um sonho
não
há lucidez
na
dor menos
na
tristeza
as
horas esmagam
o
que ainda supões
ser
o dom da alma
e
agora? – pergunto
às
paredes deste
catre
silencioso.
(poema
publicado no livro “Canto do Vento” – Bernúncia Editora/2005).
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