Giro
em torno de mim
E
não me acho
É
por isso que se diz
Que
sou meio abstrato
Vou
pela rua
Ou
pela noite
Sou
um estranho
Para
mim mesmo
Sigo
devagar
Como
uma nau
Sem
rumo
Mas
sem tropeço
Para
onde vou
Não
sei
Só
sei que não me conheço
Caminho
sem fim nem começo
Aos
olhos de outros passo
Por
meio esquisito
Pobre
de mim que não sei
Quanto
mal pareço
(poema
publicado no livro “O cão noturno” – Bernúncia Editora/2010).
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