com papel
bambu para fazer varetas
e grude
faz-se uma pandorga
depois é o trabalho
de com linha e rabo
soltá-la
lembro-me da última vez
que soltei uma pandorga
o espaço não era
muito propício
havia cercas próximas
e árvores dificultando
a manobra
o vento batia em falso
de um lado
o trabalho de erguê-la
não foi fácil
de repente ela tomou
impulso e dei-lhe linha
subindo bastante alto
feito um balão.
(poema publicado no livro “Canto do Vento” –
Bernúncia Editora/2005).
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